Cruzeiro elimina Atlético-MG e garante vaga nas semifinais da Copa do Brasil
set, 22 2025
O clássico mineiro ganhou ainda mais tempero na edição 2025 da Copa do Brasil. Cruzeiro e Atlético-MG se enfrentaram nas quartas de final, e o resultado foi uma lição de execução para o time celeste enquanto o Galo saiu de cabeça baixa. Acompanhe os detalhes dos dois jogos, a tática de ambos os treinadores e o que vem pela frente.
Primeiro jogo: a vantagem de 2 a 0
No último domingo, 27 de agosto, o Mineirão recebeu os torcedores que esperavam um duelo equilibrado. Contudo, o Cruzeiro impôs seu ritmo desde o início. Fabrício Bruno abriu o placar aos 50 minutos, aproveitando um cruzamento perigoso e batendo firme no canto. Pouco depois, aos 64, Kaio Jorge aumentou a conta, finalizando de primeira após receber um passe em profundidade. O Atlético-MG, comandado por Jorge Sampaoli em seu retorno ao clube, tentou reagir, mas a defesa cruzeirense, bem postada, neutralizou as investidas de Hulk e Gustavo Scarpa.
Além dos gols, o primeiro encontro teve momentos de tensão: o árbitro advertiu duas vezes o Galo por reclamações excessivas, mas nada que alterasse o rumo da partida. O resultado de 2 a 0 deixou o Cruzeiro com a vantagem psicológica e numérica para o segundo duelo.
Segundo jogo: a confirmação da supremacia
Em 11 de setembro, às 22h30 (UTC), o Estádio Governador Magalhães Pinto novamente viu a torcida cruzeirense vibrar. Kaio Jorge brilhou de forma quase solitária, marcando duas vezes — aos 5 e aos 48 minutos — e consolidando seu título de artilheiro tanto da Copa quanto do Brasileirão. Cada gol veio de jogadas bem estruturadas: o primeiro, após pressão alta que forçou um erro defensivo do Galo; o segundo, num contra‑ataque rápido que pegou a defesa alvinegra desprevenida.
O Atlético-MG sofreu um revés ainda maior quando Guilherme Arana recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Sem o lateral, a equipe perdeu ainda mais opções de saída de bola, e o Cruzeiro aproveitou para fechar o jogo com mais posse e segurança. O placar final de 2 a 0 garantiu ao Celeste o agregado de 4 a 0, deixando claro o desequilíbrio entre os clubes neste confronto.
Do ponto de vista tático, o técnico cruzeirense optou por um esquema compacto, com dois volantes que protegeram a zona e permitiram que os pontas explorassem asLaterais. O Atlético-MG, por sua vez, manteve um discurso ofensivo que não se traduziu em gols, sobretudo após a expulsão de Arana, que obrigou Sampaoli a reorganizar o meio‑campo com improvisações que não funcionaram.
Com a classificação, o Cruzeiro agora tem na frente o Corinthians, time que também demonstra força no torneio. Já o Atlético-MG precisa repensar seu projeto para o resto da temporada, já que a eliminação na Copa do Brasil afeta ainda mais as aspirações do clube em conquistar títulos neste ano.
As transmissões dos dois confrontos foram amplamente cobertas pelos principais canais esportivos do país, garantindo que torcedores de todas as regiões pudessem acompanhar cada lance. A rivalidade histórica, somada ao peso de uma vaga nas semifinais, fez desses jogos um dos momentos mais marcantes da competição até agora.