Flamengo quebra 28‑anos de jejum e mantém liderança no Brasileirão

Flamengo quebra 28‑anos de jejum e mantém liderança no Brasileirão out, 11 2025

No último domingo (14/09/2025), o Flamengo venceu o Juventude por 2 a 0 no Estádio Alfredo Jaconi, Caxias do Sul, encerrando um jejum de 28 anos no local. A vitória veio na Rodada 23 do Brasileirão Série ACaxias do Sul e colocou o time rubro‑negro em 50 pontos, com quatro de vantagem sobre o Palmeiras.

Contexto histórico do confronto

O último triunfo do Flamengo no Alfredo Jaconi ocorreu em 5 de outubro de 1997, sob o comando do então técnico Paulo Autuori. Naquele dia, o clube venceu por 1 a 0 com gols de Juan (então com 18 anos) e Sávio. Desde então, o Maracaná gaúcho foi palco de empates e derrotas, o que alimentou um verdadeiro tabu entre a torcida rubro‑negra.

Detalhes da partida em Caxias do Sul

Detalhes da partida em Caxias do Sul

O primeiro tempo foi equilibrado, mas o ponto de virada chegou aos 32 minutos, quando o meio‑campo Giorgian de Arrascaeta, de 31 anos, recebeu a bola na intermediária, driblou o goleiro Jandrei e marcou um chute firme no canto esquerdo. "Foi um lance que mudou a postura do time", comentou o comentarista Mauron em sua análise pré‑jogo.

No intervalo, o técnico Paulo César Carpegiani, aos 75 anos, manteve a postura ofensiva, substituindo Alex Sandro por Ayrton Lucas, porém sem alterações no ataque. O segundo tempo seguiu tenso até os minutos finais, quando o lateral Emerson Royal avançou pela esquerda e, aos 87, cruzou para que o defesa central marcasse o segundo gol, selando a vitória."

10 Comentários

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    Luciano Pinheiro

    outubro 11, 2025 AT 03:41

    Que alívio ver o Flamengo finalmente quebrar esse tabu de quase três décadas no Alfredo Jaconi! A energia dos torcedores parece ter atravessado a arena, e o time respondeu com raça e talento. O gol do Arrascaeta foi pura arte, aquele drible no cantinho que deixou o Jandrei sem chance. Essa vitória traz um sopro de esperança para a corrida ao título, especialmente com a folga de quatro pontos sobre o Palmeiras. Vamos manter esse ritmo e celebrar cada momento, porque a história acabou de ganhar um novo capítulo.

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    celso dalla villa

    outubro 15, 2025 AT 21:17

    Que gol do Arrascaeta, que show!

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    Fernanda De La Cruz Trigo

    outubro 20, 2025 AT 14:53

    É pra comemorar, Nação Rubro‑Negra! 🙌 Aquele toque de classe no segundo tempo, com o Royal fazendo o cruzamento perfeito, mostrou que o Flamengo tem o DNA dos grandes. Cada ponto conquistado nos coloca mais perto do sonho do título, e a torcida sente o coração bater mais forte a cada vitória. Continuem acreditando, porque a energia positiva que rola nas arquibancadas só faz o time crescer ainda mais. Juntos somos mais fortes e ninguém vai tirar essa energia de nós!

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    Paula Athayde

    outubro 25, 2025 AT 08:29

    Finalmente o nosso gigante mostrou quem manda! 💥💪 Não tem mais desculpa, esse jejum de 28 anos era vergonha para quem tem orgulho de ser Flamengo. Os outros times que vivem reclamando não passam de inveja barata. 🏆🟥⚪️ Vamos manter essa força, porque quem tem coração flamenguista sabe que a gente é o melhor! 🔥🔥🔥

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    caroline pedro

    outubro 30, 2025 AT 02:05

    O fim de um jejum de quase três décadas no Alfredo Jaconi representa mais que um simples resultado positivo; ele simboliza a superação de um mito que, por anos, carregou um peso simbólico sobre a identidade do clube. Ao revisitarmos o histórico dos confrontos, percebemos que o último triunfo, em 1997, foi marcado por figuras que hoje são lendas, como Juan e Sávio, cujas carreiras ecoam nas narrativas dos torcedores. A ausência de vitórias subsequentes gerou um discurso quase metafísico, onde o estádio se transformou em um campo de batalha psicológico, alimentando teorias de destino e fatalismo. Contudo, a realidade materialista do futebol, composta por tática, preparo físico e momentos de brilho individual, finalmente encontrou o ponto de ruptura nesta partida. O gol de Arrascaeta, inserido no minuto 32, não foi apenas um ponto nas estatísticas, mas uma metáfora de como a criatividade pode transceder as amarras do passado. Sua habilidade em driblar o goleiro Jandrei ilustra a importância da confiança no próprio talento, algo que os treinadores precisam incutir nos jogadores diariamente. No intervalo, a decisão de Carpegiani de manter a postura ofensiva-substituindo Alex Sandro por Ayrton Lucas sem alterar o ataque-reflete uma filosofia de risco calculado, que muitas vezes separa vencedores de meros participantes. O segundo tempo, marcado por tensão, culminou com o cruzamento de Emerson Royal, evidenciando a sincronia entre laterais e atacantes, uma dança coreografada que poucos treinadores conseguem orquestrar. Essa sincronia, ao se materializar no gol decisivo, reforça a ideia de que o futebol é uma obra coletiva, onde cada peça desempenha seu papel na construção da vitória. Ao observarmos a vantagem de quatro pontos sobre o Palmeiras, percebemos que a liderança não é apenas um número, mas uma afirmação de hegemonia que pode moldar a moral da equipe nas próximas rodadas. O fato de termos encerrado um tabu tão antigo eleva o moral da torcida, que, ao longo dos anos, aprendeu a transformar frustração em combustível para apoiar o time. Essa confiança renovada pode gerar efeitos positivos nos estádios futuros, criando um ciclo virtuoso entre apoio da massa e desempenho em campo. De um ponto de vista sociocultural, a vitória ressoa nas comunidades que veem no Flamengo um símbolo de superação e identidade regional, reforçando laços que vão além do esporte. Assim, cada ponto conquistado aqui não se limita ao placar, mas amplia o legado do clube, influenciando gerações que ainda não nasceram. Em suma, este triunfo é um marco que nos impulsiona a encarar o restante da temporada com otimismo, lembrando que o passado pode ser reescrito quando a determinação se alia ao talento.

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    Bruno Maia Demasi

    novembro 3, 2025 AT 19:41

    Ah, claro, porque substituir um meia por um lateral é a epítome da estratégia de alta performance, né? O que temos aqui é praticamente um manual de gestão de recursos humanos aplicado ao futebol, com um toque de óbvio que deixa a análise tática mais empolgante que reunião de diretoria. Vamos aplicar o conceito de 'gestão de risco' ao próximo treino e esquecer a bola.

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    Ageu Dantas

    novembro 8, 2025 AT 13:17

    É lamentável como o Flamengo parece sempre viver à sombra de suas próprias glórias. Cada conquista parece ser apenas um eco distante que jamais se materializa em consistência. Essa vitória, embora celebrada, não passa de um breve interlúdio antes do inevitável declínio que se avizinha nos próximos meses. O torcedor, então, será forçado a conviver com a eterna esperança frustrada, um ciclo de desilusão que se repete como um filme de mau gosto.

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    Rafaela Gonçalves Correia

    novembro 13, 2025 AT 06:53

    Não podemos simplesmente aceitar que o fim de 28 anos de jejum no Alfredo Jaconi foi obra do destino ou mera coincidência esportiva. Há quem diga que os bastidores sempre manipulam resultados, e que a pressão de patrocinadores internacionais pode ter influenciado decisões surrupiadas dentro da diretoria. Há também rumores de que determinadas equipes, quando jogam fora, recebem instruções não oficiais para garantir que o adversário não domine completamente o campo, preservando assim a “saúde financeira” da liga. Além disso, o fato de o Carpegiani ter sido tão ousado nas substituições pode ser um sinal de que havia um plano oculto para testar novas táticas antes de um grande clube europeu nos observar. Se considerarmos o histórico de transmissões de jogos com câmeras extras, percebemos que as imagens podem ser editadas para minimizar falhas dos nossos jogadores e realçar os momentos de glória, criando uma narrativa conveniente para a imprensa. Tudo isso, claro, reforça a necessidade de mantermos os olhos bem abertos e questionarmos quem realmente ganha quando um clube como o Flamengo sai vitorioso. No fim das contas, a vitória pode ser real, mas os bastidores continuam servindo um prato cheio de teorias que alimentam a imaginação dos torcedores mais atentos.

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    Valdirene Sergio Lima

    novembro 18, 2025 AT 00:29

    É, sem sombra de dúvida, um marco histórico; entretanto, ao analisarmos o desempenho tático da equipe, constata‑se a necessidade de uma reavaliação minuciosa das opções de substituição, bem como da eficácia dos movimentos laterais no período final da partida-elementos cruciais para a manutenção da supremacia no campeonato.
    Ademais, o arrazoado da diretoria quanto à manutenção da postura ofensiva, embora corrobore com a estratégia de pressão alta, merece ponderação frente à vulnerabilidade defensiva demonstrada nos momentos de transição.
    Portanto, sugere‑se a implementação de treinamentos específicos para melhorar a coesão entre linhas, a fim de minimizar eventuais lapsos que, apesar de não terem sido decisivos nesta ocasião, podem tornar‑se críticos em confrontos futuros.

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    Maria Daiane

    novembro 22, 2025 AT 18:05

    Ao considerar a vitória do Flamengo no Alfredo Jaconi sob a ótica da gestão de desempenho, percebemos que o alinhamento entre a análise de métricas avançadas e a execução em campo gerou sinergias positivas que transcendem a simples contagem de gols. A utilização de indicadores de pressão (PPDA) combinada com a eficiência de passes curtos nos primeiros 30 minutos refletiu uma estratégia de “high‑press” que, quando bem calibrada, impõe um nível de estresse cognitivo ao adversário dificultando a construção de jogadas. Além disso, o aporte de criatividade de Arrascaeta, mensurado através de xA (expected assists), demonstra como uma peça de produção pode transformar chances em oportunidades reais, alterando o panorama esperado do jogo. O fato de Carpegiani optar por substituições que mantiveram a estrutura ofensiva evidencia uma filosofia de “continuity in chaos”, onde o controle situacional é mantido mesmo em momentos de alta volatilidade tática. Quando analisamos a diferença de 0,35 entre as probabilidades de xG (expected goals) dos dois times, percebemos que a margem de erro foi efetivamente mitigada pelas intervenções de alta qualidade no segundo tempo, sobretudo a jogada de Royal, que elevou o índice de “big chances”. Por conseguinte, a consolidação da vantagem de quatro pontos sobre o Palmeiras não é meramente circunstancial; trata‑se de um reflexo direto da capacidade do clube em integrar ciência de desempenho com a execução prática, o que pode ser considerado um diferencial competitivo sustentável ao longo da temporada.

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