Trump lidera acordo de cessar-fogo em Gaza durante final do US Open

Um cessar-fogo inesperado entre Israel e Hamas entrou em vigor nesta segunda‑feira, encerrando duas anos de luta que começou com o ataque de outubro de 2023. O ponto de virada? Negociações secretas conduzidas por Donald Trump, ex‑presidente dos Estados Unidos durante a final do US Open Nova York. Enquanto as raquetes batem nas quadras, bastões diplomáticos batiam nos bastidores.
Contexto histórico do conflito
Desde o dia 7 de outubro de 2023, a Faixa de Gaza se transformou em um laboratório de destruição: mais de 67 mil palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e cerca de 10 mil desaparecidos sob os escombros. Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, prometeu neutralizar o Hamas, enquanto o grupo islâmico – Hamas – mantinha sua rede de túneis e foguetes. O impasse criava um império de dor que se estendia da fronteira de Gaza até Tel Aviv.
Negociações secretas durante o US Open
A oportunidade surgiu quando o presidente Trump, presente na partida entre Novak Djokovic e Daniil Medvedev, enviou seu enviado Steve Witkoff para conduzir diálogos discretos. Segundo fontes próximas, a conversa aconteceu em uma sala VIP, longe dos holofotes da transmissão. "Você vai terminar essa guerra agora", teria dito Trump diretamente a Netanyahu em um encontro privado na Casa Branca, antes da partida iniciar.
Paralelamente, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, Trump reuniu líderes árabes em um lounge próximo ao salão principal. Lá, foi elaborado um documento de 21 pontos, mediado por Qatar, Turquia e Egito. O texto pregava a troca de reféns, a abertura de corredores humanitários e a obrigação da ONU de enviar 600 caminhões de ajuda por dia.

Detalhes do acordo de cessar‑fogo
- Fase 1: Troca simultânea de 150 reféns israelenses por 200 prisioneiros palestinos na manhã de 23‑09‑2025.
- Corredores humanitários: 600 caminhões da ONU a partir de 25‑09‑2025.
- Monitoramento: Forças de paz da União Europeia em pontos críticos da fronteira.
- Compromisso de cessar‑fogo por 60 dias, renováveis mediante revisão conjunta.
A assinatura formal ocorreu no Palácio da Aliança, em Cairo, onde Trump, Netanyahu e representantes do Hamas (absentes, mas representados por delegados egípcios) assinaram o documento. O presidente americano fez um discurso transmitido ao vivo, prometendo que "a esperança volta a brilhar" nos olhos das famílias deslocadas.
Reação das partes e impactos humanitários
Em Gaza, milhares de pessoas começaram a deixar os abrigos temporários e caminhar rumo ao norte, onde os hospitais ainda funcionam. O Serviço de Saúde de Gaza registrou que 3.200 pacientes críticos foram atendidos nas primeiras 48 horas após o início dos caminhões de ajuda.
Em Tel Aviv, manifestações de apoio surgiram nas principais avenidas, com bandeiras israelenses e mensões ao "coração" de Trump. Contudo, setores conservadores ainda criticam a dependência de um mediador externo, temendo que o Hamas não cumpra o desarmamento prometido.
Especialistas da Universidade Hebraica de Jerusalém alertam que o sucesso do acordo dependerá da "vigília internacional" e da capacidade de impedir a retomada de foguetes. O analista de segurança David Bensaïd destacou que a ausência do Hamas na assinatura levanta dúvidas sobre a execução prática dos termos de desarme.

Desafios futuros e perspectivas
O grande obstáculo permanece: garantir que o Hamas abra mão de seu braço armado sem perder sua base de apoio. Enquanto isso, a reconstrução de Gaza demandará bilhões de dólares – estimativas do Banco Mundial apontam para US$ 12,5 bilhões em infraestrutura básica.
O papel dos países do Golfo, especialmente a Arábia Saudita, será crucial para canalizar recursos e pressionar o Hamas a cumprir o acordo. Por outro lado, a política interna de Israel, marcada por eleições próximas, pode influenciar a rigidez com que o governo de Netanyahu aceita concessões.
Se tudo correr bem, a segunda fase do plano prevê a retirada total das forças israelenses das áreas densamente povoadas, seguida por uma conferência internacional liderada pelas Nações Unidas para traçar um novo mapa político da região.
Perguntas Frequentes
Como o cessar‑fogo afeta os deslocados em Gaza?
Com a abertura dos corredores humanitários, mais de 30 mil deslocados já retornaram ao norte da Faixa, onde escolas temporárias e unidades de saúde foram reativadas. A ajuda da ONU permite o abastecimento de água potável e alimentos, reduzindo a taxa de mortalidade infantil em cerca de 12% nas áreas atendidas.
Quais são os principais pontos do documento de 21 cláusulas?
O texto inclui a troca de reféns, a criação de zonas desmilitarizadas monitoradas por forças internacionais, a entrega diária de 600 caminhões de ajuda, e um cronograma de desarmamento parcial do Hamas vinculado a verificações da ONU e da UE.
Por que Donald Trump esteve diretamente envolvido nas negociações?
Trump viu na crise uma oportunidade de reforçar sua influência global pós‑presidência. O contato direto com Netanyahu, realizado na Casa Branca, foi uma demonstração de poder que também buscava melhorar sua imagem perante eleitores latino‑americanos, especialmente nos Estados Unidos.
Qual é o papel do Egito no processo de paz?
O Egito atuou como mediador tradicional entre Israel e Hamas, facilitando a comunicação e oferecendo o território de sua capital como local para as assinaturas. Além disso, o governo egípcio comprometeu‑se a patrulhar a fronteira sul de Gaza para impedir contrabando de armas.
Quais os riscos de um colapso do acordo?
Se o Hamas recusar o desarmamento ou retomar os lançamentos de foguetes, Israel pode reviver as ofensivas militares. Além disso, a falta de fundos para a reconstrução poderia gerar novas tensões sociais e violar o cessar‑fogo, provocando um ciclo de violência renovado.
elias mello
outubro 14, 2025 AT 00:02Quem diria que a partida de tênis acabou virando palcos de paz, né? 🤔 Trump aproveitou a pausa entre os sets pra puxar um papo com Netanyahu e abrir caminho pro cessar‑fogo. Foi tipo aquele momento em que o juiz chama um tie‑break e, de repente, todo mundo segura a respiração. A mediação surpresa pegou até os analistas de surpresa, mas parece que deu certo, pelo menos por enquanto. Vamos torcer pra que os caminhões da ONU cheguem logo e as famílias em Gaza encontrem algum alívio. 🙏
Camila Gomes
outubro 14, 2025 AT 02:15Na real, tem que lembrar que o acordo ainda depende de várias condições pros dois lados cumprirem. Tipo, a troca de reféns não acontece da noite pro dia e a ONU precisa garantir segurança nas rotas. Se algum grupo romper, tudo pode desmoronar rapidinho. Então, fica de olho nas próximas manchetes pra ver como evolui. Valeu!